Um certo Portugal
Hoje morreu um certo Portugal.
Um Portugal profundamente conservador. Um Portugal influenciado pela ICAR - Igreja Católica Apostólica Romana. Naquilo que essa influência terá de negativo e positivo. Um Portugal que ainda vive mal com a Democracia e a Liberdade. Um Portugal pouco moderado e tolerante. Um Portugal que não está, não quer estar "em linha com os novos tempos". Um Portugal parado.
Esse Portugal não desapareceu de vez, continuará a existir. Ali onde a modernidade ainda não chegou, onde a economia ainda é débil. Onde a educação ainda não é para todos. Onde não há justiça social. Os resultados são o espelho das nossas assimetrias. Das nossas injustiças sociais. De uma certa forma de agir e pensar daqueles que representam o catolicismo em Portugal.
Por isso, este referendo, os seus resultados, devem ser visto com muita atenção. Devem ser um ponto de partida para uma análise profunda dos dois "Portugal" que coexistem, que espelham a injustiça. Daí que entenda que está dado o primeiro passo para um novo referendo, o referendo sobre a Regionalização. Aquele que considero como o principal instrumento para o combate às desigualdades.
Por último, um sinal de diferença. Desta feita, o voto jovem foi fundamental. A mobilização do eleitorado jovem foi marcante para a vitória do SIM. Os jovens mobilizam-se por causas. Causas é aquilo que os partidos não têm tido. Daí o divórcio.
Breve Nota: Os partidos de centro direita e direita voltaram a estar do lado errado do sentir da maioria dos portugueses. Os dois líderes, Marques Mendes e Ribeiro e Castro (com Paulo Portas) deram, uma vez mais, um péssimo contributo para a direita. Tomaram partido pelas forças mais conservadoras do seu espectro político. Mais um tiro no pé. Há certas almas que não aprendem...
Um Portugal profundamente conservador. Um Portugal influenciado pela ICAR - Igreja Católica Apostólica Romana. Naquilo que essa influência terá de negativo e positivo. Um Portugal que ainda vive mal com a Democracia e a Liberdade. Um Portugal pouco moderado e tolerante. Um Portugal que não está, não quer estar "em linha com os novos tempos". Um Portugal parado.
Esse Portugal não desapareceu de vez, continuará a existir. Ali onde a modernidade ainda não chegou, onde a economia ainda é débil. Onde a educação ainda não é para todos. Onde não há justiça social. Os resultados são o espelho das nossas assimetrias. Das nossas injustiças sociais. De uma certa forma de agir e pensar daqueles que representam o catolicismo em Portugal.
Por isso, este referendo, os seus resultados, devem ser visto com muita atenção. Devem ser um ponto de partida para uma análise profunda dos dois "Portugal" que coexistem, que espelham a injustiça. Daí que entenda que está dado o primeiro passo para um novo referendo, o referendo sobre a Regionalização. Aquele que considero como o principal instrumento para o combate às desigualdades.
Por último, um sinal de diferença. Desta feita, o voto jovem foi fundamental. A mobilização do eleitorado jovem foi marcante para a vitória do SIM. Os jovens mobilizam-se por causas. Causas é aquilo que os partidos não têm tido. Daí o divórcio.
Breve Nota: Os partidos de centro direita e direita voltaram a estar do lado errado do sentir da maioria dos portugueses. Os dois líderes, Marques Mendes e Ribeiro e Castro (com Paulo Portas) deram, uma vez mais, um péssimo contributo para a direita. Tomaram partido pelas forças mais conservadoras do seu espectro político. Mais um tiro no pé. Há certas almas que não aprendem...
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