quinta-feira, 31 de maio de 2007

Música, as escolhas para Junho 2007:



Estávamos em 2004 quando Antony and The Jonhsons publicam o álbum " I am a bird Now".
Um trabalho fantástico, considerado por inúmeros críticos de música como o Álbum do Ano - chegando a vencer o galardão "Album of the year" nos "Nationwide Mercury Prize". Vou mais longe, considero que "I am a bird Now" continua a ser, até esta data (31 de Maio de 2007), o melhor álbum da década.

Por isso, não fiquei surpreendido quando ouvi a sua voz no novo trabalho de Bjork, "Volta", editado em Portugal durante o mês de Maio. Um regresso muito aguardado e com muita força: "Volta" é mais um excelente trabalho da islandesa Bjork.


A não perder, também, dois CD´s umbilicalmente ligados ao génio de Antony: "The Snow Abides" de Michael Cashmore e o estranhamente belo "Songs from The Coal Mine Canary" de Little Annie. No primeiro caso, Antony empresta a sua voz e no segundo, além da voz, temos a produção e composição.

É por aqui, pegando na genialidade de Antony, que ficam as minhas recomendações musicais para Junho:


1. "Volta", Bjork;
2. "Songs from The Coal Mine Canary", Little Annie;

3. "The Snow Abides", Michael Cashmore;
4. "EP", Joanna Newsom & The YS Street Band;

5. "The Reminder", Feist;

6. "Cupaima", Chavela Vargas.


Continuo ansiosamente à espera de ouvir o novo trabalho de Pedro Abrunhosa. Já estou com saudades!

Já sabem, façam o favor de ouvir boa música!

domingo, 27 de maio de 2007

Jornalismo em Debate

No passado Sábado, 26 de Maio, na Feira do Livro do Porto (Palácio de Cristal) assistimos a um interessante debate sobre Jornalismo.
Moderado por Luís Humberto Marcos do Museu Nacional da Imprensa, o debate teve como oradores o Director do Jornal de Notícias (Leite Pereira), a Directora do Primeiro de Janeiro (Nassalete Miranda), o Director do Porto Canal (Fernando Tavares), a representar a Rádio Nova esteve Carla Marques e pelo gratuito Metro, a jornalista Olga Teixeira.
Um debate animado e que ficou marcado pela "guerra" entre os gratuitos e os jornais tradicionais.


(Director do JN e jornalista do Metro)

O director do JN chegou mesmo a afirmar que os gratuitos são "jornalismo parasitário" o que irritou profundamente a representante do Metro. Um pormenor revelador: o Metro no Porto tem nos seus quadros 2 jornalistas contra 100 do Jornal de Notícias!

Algumas conclusões:

Os gratuitos não são concorrentes dos jornais tradicionais; Há um grande preconceito da classe sobre os gratuitos; A reportagem e a investigação jornalística não se pode fazer com poucos jornalistas; As novas tecnologias ajudam a fazer mais e melhor com menos meios humanos e menor tempo de produção; Os gratuitos podem ser um reforço de excelência para o jornalismo; Os diferentes meios de comunicação (jornais, rádios e televisões) podem ser complementares; Mais inovação corresponde a melhor informação.

No fim, entre muitas outras, retive um conjunto de frases interessantes do Director do Porto Canal:

"As pessoas lêem hoje muito mais do que há 20 ou 30 anos atrás" "A maioria da imprensa dita regional não publica noticias, divulga. É uma imprensa excessivamente paroquial" "Para a comunicação social de Lisboa, Vila Franca de Xira já é Norte..."

De visita à Feira do Livro:



"Jornalismo 2000" - Revista de Comunicação e Linguagem


"Introdução aos Media" - Jérôme Bourdon

"História das Teorias da Comunicação" - Armand e Michèle Mattelart

"Propagandas Silenciosas" - Ignacio Ramonet

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Um debate a não perder:

Sábado, 26 de Maio, 16h na Feira do Livro do Porto (Palácio de Cristal), espaço Café Tertúlia, debate sobre os Meios de Comunicação Social e o Jornalismo, a não perder.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

A ouvir:


Para final do mês, recordar boa música (próxima semana publico os novos álbuns a não perder):

1. Portishead - "Roseland NYC Live"
2. Tindersticks - "Can our love"

3. Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra - "Linza Linza Time"

4. Stina Nordenstam - "And she closed her eyes"

5. Chavela Vargas - "Antologia"


Para festejar 4 meses do blog, eheheheheheh

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Lila Downs ao vivo em Guimarães-3

Pode ler sobre Lila Downs, aqui no Comunicatessen - Link: AQUI

Lila Downs ao vivo em Guimarães-2

Cantora mexicana regressa a Portugal

Lila Downs em concerto

no Centro Cultural Vila Flor

Sábado, 26 de Maio – 22h00
Lila Downs
Grande Auditório
Preços:
1ª Plateia – € 15,00 / €12,50 c/desconto
2ª Plateia – € 12,50 / €10,00 c/desconto

Lila Downs regressa a Portugal para um concerto no próximo dia 26 de Maio no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Filha de um pintor norte-americano e de uma indígena mexicana de etnia mixteca, Lila Downs celebrizou-se com o tema "Burn it blue", gravado em dueto com Caetano Veloso para a banda sonora do filme "Frida" – protagonizado pela actriz Salma Hayek – que lhe valeu uma nomeação para o Óscar de Melhor Canção Original. Em 2005, venceu o Grammy para “Best Folk Album” com o disco “One Blood/Una Sangre”, um trabalho onde não só utilizou o espanhol e o inglês como também línguas raras – o Nahuatl, Trique, Zapotec, Mixtec e Purepecha – para relembrar a diáspora mexicana.

No seu mais recente álbum "La cantina – Entre copa y copa", que irá apresentar no Centro Cultural Vila Flor, Lila Downs evoca a riqueza da cultura mexicana explorando as canções tradicionais e profundas da música “ranchera” numa sucessão de ritmos e baladas populares que recriam o ambiente das cantinas ou bares do México mítico. Embora a base do seu trabalho vá buscar inspiração à tradição “ranchera”, há um leque alargado de influências que vão do jazz ao hip-hop. E é nesta combinação que reside toda a originalidade do trabalho da cantora mexicana. As influências neste álbum são bem visíveis, não só em termos de estórias, mas também dos músicos que a acompanharam na concretização/gravação do disco: um harpista do Paraguai, um guitarrista do Brasil, um acordeonista/baixista de Nova Iorque, um baterista do Chile e um pianista/saxofonista de Nova Jersey.

Com uma carreira iniciada em 1997, com o extraordinário álbum "La Sandunga", Lila Downs despertou para a música com apenas oito anos, quando cantava com a mãe temas “mariachi”. Já adolescente, continuou os seus estudos de voz em Los Angeles e em Oaxaca City, acabando com um mestrado em voz e antropologia.



"Info" do Gabinete de Comunicação do CCVF

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Vamos salvar o Jornalismo?

Hoje na Sábado oferta de um livro inédito de João Pereira Coutinho (as suas crónicas publicadas na Folha de S. Paulo).

"Vamos salvar o jornalismo? Então chegou a hora de acabar com o velho jornalismo" ou ainda, citando Mark Kramer, " Se o jornalismo quer vencer o impasse, chegou a altura de abraçar uma forma narrativa de jornalismo". - FOL, 8/8/2005

"Avenida Paulista", João Pereira Coutinho, Colecção Inéditos Sábado, 10 de Maio de 2007.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

A mais portuguesa das italianas



Patricizia Laquidara é a mais portuguesa das cantoras italianas. Uma obra e uma voz a descobrir.


Em viagem por Itália, ao folhear um jornal diário de Bolonha, dei de caras com uma entrevista da cantora Patrizia Laquidara. A minha paixão por música e a curiosidade natural de turista, fez-me ler a peça jornalística.
A dada altura, o jornalista pergunta-lhe qual a sua fonte inspiradora. A resposta deixou-me mudo de espanto: " O Fado é a minha inspiração. Se aproveitares para ouvires essa música típica de Portugal, compreendes melhor a minha sonoridade. É no Fado que me inspiro, sem dúvida", "Eu amo Lisboa".

Eu nem queria acreditar. Em plena Itália encontro uma cantora de sucesso na sua terra natal que se inspira neste meu/nosso pedaço. Escusado será dizer que, na primeira oportunidade, entrei numa loja de discos (agora diz-se de "CDs") e avancei para um posto de escuta curioso por ouvir esta obra, "Funambola".

Uma voz suave, um canto sentido, próximo dos nossos sons (não apenas do Fado). Há aqui uma latinidade que nos envolve e nos faz lembrar "Bossa Nova", algumas divas mexicanas e, sem dúvida, fado e a moderna música portuguesa. As suas fontes são nítidas - muito de Adriana Calcanhoto, muito de Tribalistas. As suas referências pessoais são Madredeus, Amália, Marisa, Mísia, Cesária Évora, Caetano Veloso, Natacha Atlas, Lhasa de Cela e Carlos Nunez. Ou seja, uma verdadeira paixão lusófona e latina. Eu que considero Natacha Atlas, Lhasa de Cela e Madredeus como referências incondicionais, tinha tudo para ficar rendido.



Patrizia Laquidara nasceu na Catânia e publicou até agora dois álbuns, "Indirizzo Portoghese" e, no passado dia 13 de Abril de 2007, "Funambola".

"Funambola" é um disco que não me canso de ouvir e descobrir. A sua voz apaixona qualquer um, mesmo o mais duro de ouvido! Temas como "L´equilibrio è un miracolo" ou "Senza pelle" impressionam pela sua sonoridade e facilidade de "entrar no ouvido". Que dizer de "Va dove il mondo va", "Personaggio" (o mais brasileiro dos temas) ou "Noite Luar" (uma música cantada em português e profundamente lusitana)?
Funambola é um disco obrigatório. Acreditem!

Fico à espera que os programadores da "Casa da Música", que nos costumam brindar com concertos fabulosos (lembro Lila Downs e Natacha Atlas, momentos sublimes desta sala de espectáculos), ouçam Patrizia Laquidara e nos brindem com a sua presença.



Safari Fotográfico no Porto:



O Instituto Multimédia do Porto está a organizar a 7º edição do "Safari Fotográfico Juvenil" 2007.

"As Varandas e Clarabóias de PortoGaia" é o tema deste VII Safari Fotográfico, para menores de 26 anos, que se realiza nos dias 17, 18 e 19 de Maio.

As inscrições podem ser feitas no Instituto Multimédia:

Rua das Taipas, 76
4050-597 Porto
Tel: 222084896
web: www.imultimedia.pt
email: im@imultimedia.pt


Dia da Europa no Porto


O Instituto Multimédia, com o apoio da Porto Lazer E.M., promoveu esta noite na Praça D. João I, no Porto, um espectáculo multimédia no âmbito das comemorações do Dia da Europa.
Um evento de Dança, Canto, Música Instrumental e Projecção Digital com a participação especial do Grupo Som Ibérico.

Mais uma edição da Campo das Letras

CASOS EM QUE O JORNALISMO FOI NOTÍCIA
Manuel Pinto
e Helena Sousa (org.)


A crise do jornalismo, tão decantada nos últimos anos, é uma crise de morte, ou é antes de renovação e de crescimento? A pergunta está no centro das reflexões e análises deste volume, concebido e produzido no quadro das actividades do projecto Mediascópio, do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Mambo - O Museu


Foi inaugurado no passado Sábado 5 de Maio, pelo Primeiro-Ministro italiano, Romano Prodi, o novo museu de arte moderna de Bolonha, o MamBo.

(Fotos de FMS com ZF)

Novas de Itália

Um CD a não perder de vista:

"Funambola" de Patrizia Laquidara



Dois Livros a não perder:

"Organizzare Gli E venti" de Mauro Pecchenino (editora: Il sole 24 ore, colecção Marketing e Comunicação, edição de 2002 e reimpressão de 2007)


"Professione Giornalista" de Alberto Papuzzi (Editora Donzelli, 2003 - edição revista de 2007)


terça-feira, 1 de maio de 2007

Notícias da CNVC

CNVC Network News

Welcome to the Community Building Issue!

As many in our network can attest, Nonviolent Communication (NVC) can be a powerful tool for creating strong connections that can strengthen and sustain communities over time. Continuing to move forward with our visionmission to create a world in which people meet their needs peacefully and our to build life-enriching systems, the Center for Nonviolent Communication (CNVC) is building a structure that can address local needs for autonomy with the mutuality and interdependence that are vital for sustaining a global community.

In this issue, we will explore this vision of building a worldwide NVC community. First, we will look at the Global Coordinating Council, established over the last year to support the growth and interconnection of NVC communities around the world. Next, we will turn attention to Eastern Europe, where Éva Rambala has been working on spreading NVC throughout the region for the last seven years. Her experience with finding and establishing lasting contacts, organizing events in foreign countries, and working with people to begin teaching NVC themselves shows the value of openness and persistence as we each begin and sustain projects over time. Finally, we will see how the French-speaking Circle has structured an organization that incorporates local ideas and needs while maintaining efficient decision-making strategies.

-Jiva Manske, Editor

Conferência - Debate no Porto



O CHRIS (Centro de História Contemporânea e Relações Internacionais), em colaboração com a RTP-N, o Jornal de Notícias e o Clube Via Norte, promovem:


Conferência-debate no Porto

Portugal-Estados Unidos

O CHRIS realiza no Hotel Sheraton do Porto (Rua Tenente Valadim,l46), no dia 22 de Maio, pelas 13 horas, o primeiro de um ciclo de almoços-debate sobre assuntos internacionais. Será orador Sua Excelência o Embaixador dos Estados Unidos, ALFRED HOFFMAN, que falará sobre as relações bilaterais.

Apresentará o orador JOSÉ FREIRE ANTUNES, historiador, autor do livro 0s Americanos e Portugal 1941-1976. O debate subsequente será moderado por ANTÓNIO TAVARES, gestor, presidente do Clube Via Norte e director-geral do TECMAIA -Parque de Ciência e Tecnologia da Maia.

Alfred Hoffman Jr., embaixador dos Estados Unidos desde Novembro de 2005, é licenciado pela Academia Militar de West Point, foi piloto de caças durante o serviço militar e completou um MBA na Harvard Business School.

Mais informações: chris1@mail.telepac.pt ou pelo telefone 213 620 576

O Centro de História Contemporânea e Relações Internacionais (CHRIS) é um espaço promotor de ideias de modernidade no Portugal europeu e atlântico. Orienta-se pela cultura da pluralidade, estimula investigações de mérito, nos âmbitos académico e jornalístico, apoia e enquadra jovens autores, promove debates públicos e está a fixar elos de intercâmbio com entidades estrangeiras. É uma plataforma acolhedora de projectos nas diversas áreas da cultura e do pensamento.