A Santa Hipocrisia...
Hoje é "Dia de Reflexão". Por isso, não se pode falar sobre o referendo. Só reflectir interiormente - como dizia um amigo: "de mim pra comim".
Uma bizarria, como muito bem afirma Helena Matos no Público. Ou, como se escreve no editorial também do Público de hoje: "Pretender que os eleitores precisam de 24 horas absolutamente livres de informação sobre a campanha para meditar no voto que hão-de fazer é atribuir-lhes limitada capacidade de discernimento e fraca consistência na formação de opinião". Em português, é fazer de todos nós Burros!
Hoje é o dia da censura, tomando como minhas as palavras de Gabriel no Blasfémias. O Comunicatessen vai mais longe, aceita o repto de Gabriel do Blasfémias e desde já declara a sua desobediência! Quem quiser pode, livremente, colocar a sua opinião sobre a matéria aqui no Blog.
Aproveito para reflectir convosco sobre o referendo de amanhã:
Eu vou votar.
Vou votar por uma questão de Fé. Uma enorme fé na Vida. Uma grande fé na Mulher.
Eu acredito na capacidade sobre-humana da esmagadora maioria das mulheres, que amam como ninguém os seus filhos, que tem esse excepcional dom da maternidade. Que melhor do que ninguém sabem o que é o sofrimento de ter de encarar a realização de um aborto. A mulher comum, usando terminologia de juristas.
É por ela, pela fé que tenho nela, pelo amor que sei existir no seu interior, que desta vez vou votar. No outro referendo não votei. Por um motivo muito simples e que continuo a defender: Não se referendam questões de consciência. Arrependi-me. Mesmo continuando a defender essa premissa. Arrependi-me porque, com a minha abstenção, ajudei a perpetuar uma "inconsciência". Uma vergonha nacional: O Aborto clandestino e a lei que condena a mulher por tomar essa decisão.
Todos somos contra o aborto. Mas isso não significa aceitar a condenação de quem o pratica. Não pode significar juízos de valor por parte do Estado. Quem sou eu para julgar uma mulher pelo facto de esta pretender abortar? Que sei eu das suas condições psicológicas, económicas e sociais?
Eu, desta vez, vou votar. Vou votar SIM. Nem poderia ser de outra maneira.
Uma bizarria, como muito bem afirma Helena Matos no Público. Ou, como se escreve no editorial também do Público de hoje: "Pretender que os eleitores precisam de 24 horas absolutamente livres de informação sobre a campanha para meditar no voto que hão-de fazer é atribuir-lhes limitada capacidade de discernimento e fraca consistência na formação de opinião". Em português, é fazer de todos nós Burros!
Hoje é o dia da censura, tomando como minhas as palavras de Gabriel no Blasfémias. O Comunicatessen vai mais longe, aceita o repto de Gabriel do Blasfémias e desde já declara a sua desobediência! Quem quiser pode, livremente, colocar a sua opinião sobre a matéria aqui no Blog.
Aproveito para reflectir convosco sobre o referendo de amanhã:
Eu vou votar.
Vou votar por uma questão de Fé. Uma enorme fé na Vida. Uma grande fé na Mulher.
Eu acredito na capacidade sobre-humana da esmagadora maioria das mulheres, que amam como ninguém os seus filhos, que tem esse excepcional dom da maternidade. Que melhor do que ninguém sabem o que é o sofrimento de ter de encarar a realização de um aborto. A mulher comum, usando terminologia de juristas.
É por ela, pela fé que tenho nela, pelo amor que sei existir no seu interior, que desta vez vou votar. No outro referendo não votei. Por um motivo muito simples e que continuo a defender: Não se referendam questões de consciência. Arrependi-me. Mesmo continuando a defender essa premissa. Arrependi-me porque, com a minha abstenção, ajudei a perpetuar uma "inconsciência". Uma vergonha nacional: O Aborto clandestino e a lei que condena a mulher por tomar essa decisão.
Todos somos contra o aborto. Mas isso não significa aceitar a condenação de quem o pratica. Não pode significar juízos de valor por parte do Estado. Quem sou eu para julgar uma mulher pelo facto de esta pretender abortar? Que sei eu das suas condições psicológicas, económicas e sociais?
Eu, desta vez, vou votar. Vou votar SIM. Nem poderia ser de outra maneira.
1 comentário:
Não explico - até porque são muitas as implicações - mas, à laia de convite para que repense este assunto, sempre digo que está completamente equivocado ao desprezar o 'período de reflexão'.
Na verdade o facto dele existir não pressupõe que o povo seja considerado burro mas, pelo contrário, que se acredita, talvez ingenuamente, existir ainda em muitos capacidade de reflexão.
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