Não sejas Duro de Ouvido - 2008 - pARTE 1:
Não sejas Duro de Ouvido - 2008 - pARTE 1:
Ao longo do ano fui publicando (no Intervenção, no Hora do Sá, no Comunicatessen e no A Vida É um Palco) inúmeros post sobre música. Em especial, os álbuns e concertos do ano.
Manda a tradição que, no final de cada ano, se publique um "best off". Cumprindo a tradição, aqui vai, em capítulos, o que considero como melhor do ano na Música.
Ao longo do ano fui publicando (no Intervenção, no Hora do Sá, no Comunicatessen e no A Vida É um Palco) inúmeros post sobre música. Em especial, os álbuns e concertos do ano.
Manda a tradição que, no final de cada ano, se publique um "best off". Cumprindo a tradição, aqui vai, em capítulos, o que considero como melhor do ano na Música.
Claro que tanto o melhor álbum internacional como o melhor concerto pertencem aos Sigur Rós. Sem sombra de dúvidas. Já na música portuguesa, tanto os Deolinda como Rita RedShoes marcaram 2008. Mas vamos por partes.
Hoje destaco dois trabalhos fantásticos de 2008:
Emiliana Torrini e o seu Me and Armani merecem um lugar no "top ten".
Já Likke Li e o seu Youth Novels merece o prémio de surpresa do ano!
Duas fantásticas vozes femininas e, no caso da Likke Li, com a possibilidade de ser escutada ao vivo em Portugal (Lisboa, 4 de Dezembro - foi esta noite).
3 comentários:
Caro Fernando:
Já q a censura no IM foi activada, escrevo aqui o que penso...
Fico triste pela forma fácil com que a câmara da maia cala as vozes incomodas das pessoas, fico ainda mais triste por ver que o CDS quando consegue alguém com voz a CMM cala-o oferecendo-lhe um cargo, uma posição etc. Já ouvi pessoas dizerem a um jovem arquitecto, para ele estar calado ou senão iria ter muitos problemas na sua vida profissional futura.
Sei, e espero não estar errado, que és uma pessoa que não precisas do $$ deles para nada, por isso apenas entendo que a tua aceitação seja apenas para obter um status social diferente e mais elevado.
Já vi acontecer dois casos como o teu, e confesso-te que fico muito, mas mesmo muito triste, por ver as vozes com que eu ouvia com atenção a serem amordaçadas pelo poder instaurado.
Aceita um grande abraço e muita sorte na tua vida
Caro Aurélio,
Já não sou militante do CDS há muitos anos. Aliás, após a saída do CDS e do devido período de nojo que se recomenda, regressei ao PSD antes das primeiras eleições em que Bragança Fernandes ganhou - filiei-me quando apenas alguns arriscavam uma vitória de BF. Foi um regresso a casa após uma saída em litígio (felizmente saí do CDS sem qualquer litígio pessoal, apenas uma enorme diferença de pontos de vista e por achar que quem estava mal era eu e não o partido).
Passados estes anos e após me especializar na área da Comunicação, arrisquei o desafio de substituir Álvaro Braga Júnior. Aliás, quem arriscou foi o Presidente em escolher alguém sem provas dadas e, sei-o bem, contra a opinião da esmagadora maioria dos seus colegas.
Felizmente, graças a muito trabalho e com alguma sorte - sempre necessária nestas coisas - lá se vai levando a água ao moinho.
Nunca, sublinho, nunca, me foi pedido ou sugerido qualquer silêncio ou censura quanto ao que penso ou deixo de pensar. Aliás, o Presidente só soube depois de eu ter publicado o post e porque entendi que devia ser eu a dizer-lhe e não terceiros. O próprio director do Primeira Mão, onde escrevia desde a sua fundação, pode testemunhar que fui eu, em acordo com ele, que decidi em consciência, deixar de escrever no semanário em causa logo em Fevereiro quando assumi funções.
Uma decisão, convenhamos, lógica. Se concorro a um lugar como este e ganho, as minhas opiniões políticas sobre a Maia, passam a ser partilhadas não com o público mas com a entidade com quem colaboro. É uma questão de profissionalismo e de lealdade.
Nunca violentei a minha consciência, não seria agora, com esta idade, que o iria fazer.
Posso dizer-te que tem sido uma honra e uma surpresa fantástica trabalhar com Bragança Fernandes e um desafio extraordinário que tenho a felicidade de estar a viver.
O Presidente sabe e é soberano, estarei nestas funções enquanto ele quiser e basta dizer-me que imediatamente sigo outro caminho, independentemente de quaisquer prazos contratuias. Enquanto ele quiser e eu me sentir útil e realizado com o que estou a fazer, continuarei.
Um abraço.
Caro Fernando:
Confesso que apenas sabia das coisas a metade...
desejo-lhe toda a sorte do mundo, apesar de estares no PSD tu mereces tudo de bom :).
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