quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sigur Rós, O Campo foi Pequeno para tão Grande Concerto:


Ontem, os Sigur Rós apresentaram-se no Campo Pequeno para uma monumental tourada.

A conhecida praça de touros de Lisboa praticamente encheu com milhares e milhares de aficionados da banda do islandês Jon Thor. Foram cerca de duas horas ao estilo montanha russa, ora subida aos céus ora descida aos infernos. Um concerto que se assemelhou ao quadro “Juízo Final” de Fra Angélico cujo centro do mesmo foi ocupado, literalmente, pelos Sigur Rós.
A fria noite de 11 de Novembro de 2008 ficará, estou certo, guardada para sempre na memória das mais de 5 mil almas que tiveram a felicidade de assistir a este fenomenal grupo de forcados das terras frias do Norte da Europa. Desta feita, as cortesias ficaram para o fim com os artistas em palco, curvados perante a monumental salva de palmas, em pé, prestada em homenagem por todo o público presente e de forma repetida. Deste tipo de touradas gosto eu. Quanto às outras, abomino!

Para a história fica, entre outras, a música da noite: “Festival”, uma música épica que espelha todo o concerto. No Campo Pequeno, a voz de Thor ecoou de forma electrizante elevando-se a um patamar muito, mas mesmo muito, raro no actual panorama musical e transformando este “Festival” no exemplo da constante mutação de subida aos céus e descida aos infernos que foi este concerto. Um dos melhores a que assisti em toda a minha vida.
Aliás, se tivesse de escolher apenas a melhor música que alguma vez ouvi ao vivo, esta seria a minha escolha.



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