terça-feira, 11 de setembro de 2007

11 de Setembro no Dolce Vita Porto pelo MNI


6 anos depois no Dolce Vita

“O 11 de Setembro na

Imprensa Mundial”

A exposição “O 11 de Setembro na Imprensa Mundial” pode ser vista, a partir da próxima 3ª feira, dia 11, no centro comercial Dolce Vita, para assinalar os atentados que abalaram o mundo.

Esta mostra, da responsabilidade do Museu Nacional da Imprensa, é constituída por mais de meia centena de publicações de todo o mundo, com destaque para as edições dos dias 12 e 13 de Setembro de 2001.

Jornais ingleses como o The Times, The Guardian, The Sun e Daily Telegraph podem ser vistos, ao lado de algumas das revistas internacionais mais prestigiadas como a Time, Tiempo, Isto É, Veja e a alemã Der Spielgel. Evocações feitas nos anos seguintes ao atentado, designadamente em 2006, quando se assinalaram 5 anos, podem ser observadas nos exemplares patentes como o Financial Times, The Observer, El País, Herald Tribune, La Croix, ABC e Courrier Internacional, entre outros.

Para além dos principais jornais portugueses, incluindo os já extintos “O Comércio do Porto” e “Independente”, também podem ser apreciados, pelos visitantes do Doce Vita, exemplares americanos como o USA Today, árabes, asiáticos e brasileiros como o Globo e o Estado de S. Paulo.

Esta mostra relembra ao público como um dos países mais poderoso do mundo (Estados Unidos) e “mais seguro” foi atacado em duas das suas mais emblemáticas instituições: Pentágono e World Trade Center. Fica patente, aos olhos dos visitantes, que os principais jornais do mundo primaram por edições especiais enchendo por vezes a capa e a contra-capa com a mesma imagem. As palavras Ataque, Terror, Guerra, Assalto, Crise e Apocalipse foram acompanhadas de fotografias terrificamente espectaculares.

A exposição vai estar patente no centro comercial Dolce Vita, na cidade do Porto (ao lado do Estádio do Dragão) até final de Setembro.



Origem: Nota Informativa do Museu Nacional de Imprensa

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Museu Nacional da Imprensa - Notícias


Belga Vence Concurso

Europeu de Cartoon

O cartunista Ludo Goderis, da Bélgica foi o vencedor do Grande Prémio do Concurso Europeu de Cartoon “Desigualdades, Discriminações e Preconceitos” organizado pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) e Museu Nacional da Imprensa. O segundo prémio foi atribuído ao francês António Mongiello “NAPO” e o terceiro prémio a Musa Gumus, da Turquia.

A apresentação pública dos desenhos vencedores foi feita esta manhã, em Conferência de Imprensa realizada do Palácio Foz, em Lisboa. A sessão foi presidida pela Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, contando também com as presenças da Directora do INR, Luísa Portugal, do director do Museu Nacional da Imprensa, Luís Humberto Marcos, e de membros da Estrutura de Missão do Ano Europeu.

O júri internacional do concurso apresentou os 3 desenhos premiados, as 12 menções honrosas atribuídas e falou sobre os objectivos desta iniciativa inédita que desafiou os artistas europeus a caricaturarem estereótipos, preconceitos e todos os tipos de discriminação em razão do sexo, origem étnica ou racial, religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual.

As Menções Honrosas foram atribuídas a artistas de 10 países: Bélgica, Bulgária Espanha, Inglaterra, Moldávia, Polónia, Portugal, Roménia, Turquia e Ucrânia. A menção honrosa correspondente ao nosso país foi ganha por Agostinho Santos. O conhecido jornalista e pintor concebeu um envelope que quando fechado é uma forma de “adoração à mulher objecto” título do seu trabalho.

O grande vencedor do concurso receberá um prémio no valor de 5000 euros. Os 2º e 3º prémios receberão 2500 euros e 1500 euros, respectivamente.

A organização do concurso recebeu mais de meio milhar de desenhos, vindos dos mais diversos países europeus, destacando-se Portugal como o país com mais participações. Em segundo lugar ficou a Roménia, seguida da Sérvia e da Turquia. O Concurso foi dirigido a autores europeus, de qualquer país, independentemente de fazerem parte ou não dos 27 países integrantes da União Europeia.

Este concurso foi uma iniciativa inédita, organizada no âmbito da proclamação, pelo Conselho da Europa, de 2007 como Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos – Por uma Sociedade Justa.

O INR e o Museu Nacional da Imprensa esperam com esta iniciativa que os europeus, e os portugueses em particular, reflictam com humor sobre um comportamento que afecta milhares de pessoas diariamente pela não-aceitação da diversidade e pela violação dos seus direitos, experimentando situações de exclusão e vulnerabilidade.

O júri internacional do Concurso Europeu de Cartoon foi presidido por Marlene Pohle, Presidente da Federação Internacional de Cartunistas (Alemanha) e integrou ainda: Luís Humberto Marcos, director do PortoCartoon e do Museu Nacional da Imprensa; Andreia Marques, do Instituto Nacional para a Reabilitação; Luís Gouveia, director de Marketing da DFJ Vinhos; e Xaquin Marin, director do Museo de Humor de Fene da Galiza (Espanha).

Os resultados do concurso serão divulgados para todo o mundo através do Museu Virtual do Cartoon (www.cartoonvirtualmuseum.org) sítio criado e gerido pelo Museu Nacional da Imprensa.

A entrega dos prémios aos vencedores e a inauguração da exposição dos trabalhos seleccionados decorrerão em Lisboa, em Outubro.

Informação do MNI

domingo, 2 de setembro de 2007

Mário Crespo - Por uma questão de Justiça!



É o meu jornalista de referência. Apresenta o meu noticiário televisivo preferido, o Jornal das 21 na SIC - Notícias. Escreve na revista Única do Expresso artigos que confirmam o meu fascínio.

Um jornalismo com rigor e paixão. Um exemplo para todos nós.

Nunca me hei-de esquecer de um momento inolvidável protagonizado por ele. Em pleno Jornal das 21, Mário Crespo começa a entrevistar um seu convidado:

"Desde já informo que sou amigo pessoal do entrevistado".

Pasmei! Foi a primeira vez que assisti a algo do género. Honestidade intelectual.

Por isso mesmo, quando vejo alguma blogosfera (ligada ao BE) a levantar suspeitas sobre a sua honestidade e o seu rigor a propósito da entrevista a Francisco Louçã e ao menino do milho transgénico, só posso levantar a minha voz em solidariedade e apoio a este jornalista de referência.
O Bloco de Esquerda e alguns intolerantes não estão habituados a rigor jornalístico. Costumam beneficiar de "boa imprensa". Sobretudo por parte dos jornalistas que passeiam pelas listas do Bloco. A independência de Mário Crespo aflige-os. Muito. Pudera.
O Major Valentim Loureiro não o suporta. Mário Soares não gosta dele nem pintado. Agora é a vez de Louçã. Tudo bons rapazes.

Não são um problema para Mário Crespo. São medalhas. De bom Jornalismo.

Obrigado Mário Crespo.