domingo, 4 de março de 2007

Uma estreia



Hoje foi um dia muito especial. A minha filha, com pouco mais de 3 anos de idade, foi pela primeira vez ao futebol.


Para os filhos nós só queremos o melhor. Para uma estreia destas tinha de escolher o melhor. O melhor estádio, o melhor clube do Mundo (e arredores) e um adversário que tivesse nas suas fileiras um grande do meu clube. Hoje era o dia, sem dúvida.


A miúda sempre foi precoce. Nunca foi criança de dormir muito, para desespero dos pais. Ainda me lembro de andar de um lado para o outro, com ela nos braços, a tentar adormece-la. Um martírio. Mas recordo a sua superior inteligência - bastava eu começar a cantar (com esta voz boa para arrastar móveis) a música do Mágico e ela logo logo adormecia:

"É o número dez
Finta com os dois pés
É o Deco, Olé, Olé"


Nas suas primeiras férias foi a um concerto, tinha quase um ano e fez a festa, deitou os foguetes e apanhou as canas! Com quase dois anos foi a uma prova de Moto 4 e passou-se (jurei que nunca mais que isto de motas nem pensar!). Literalmente. Já aos 3 foi ver o Dakar e ninguém a segurava. Estava na hora de ir à melhor sala de espectáculos do Mundo, o Dragão.


Assim foi. Hoje a minha filha foi ver o seu Porto. Sim, seu que ela além de ser sócia do Porto desde que nasceu, "Porto" foi também das primeiras palavras que aprendeu. Foi um acontecimento. Para ela, para a mãe e, sobretudo, para os meus vizinhos de bancada. Nem queriam acreditar. Principalmente quando a viram a, inocentemente, imitar as suas expressões de fúria. Bem, essa foi a pior parte. Nem queiram imaginar:

"Ó mãe, o menino disse piiiiiiiiiiiii".

Acontece. Nada que os seus amiguinhos não ouçam em casa e não repitam lá na escola. Nem tudo pode ser perfeito...


Hoje a minha filha foi ao Dragão. Ver o seu F.C.Porto, aplaudir o "bicho", o grande capitão Jorge Costa e adorou. O pai, esse, está todo babado. Ela adorou! Sou um sortudo!


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